O impacto invisível: como o excesso de telas afeta corpo e mente das crianças

  • 16/06/2025
(Foto: Reprodução)
Problemas físicos, ansiedade e déficit de atenção já preocupam. Veja como pais e escolas podem agir desde já As telas estão por toda parte: celulares, tablets, computadores, TVs. Para as crianças, elas se tornaram companhia constante — na escola, em casa, no lazer e até na hora de dormir. Mas qual é o preço desse hábito? O uso de telas cresce entre as crianças — equilíbrio é a chave para um desenvolvimento saudável. banco de imagens. A Sociedade Brasileira de Pediatria desaconselha o uso de telas por parte bebês: "O olhar e a presença da mãe/ pai/família é vital e instintivo como fonte natural dos estímulos e cuidados do apego e que não podem ser substituídos por telas e tecnologias". Segundo especialistas, o limite de tempo para crianças estarem em contato com esses aparelhos são determinados pela faixa etária, sempre com supervisão: Menores de 2 anos: nenhum contato com telas ou videogames; Dos 2 aos 5 anos: até uma hora por dia; Dos 6 aos 10 anos: entre uma e duas horas por dia; Dos 11 aos 18 anos: entre duas e três horas por dia. O uso excessivo de telas tem deixado marcas físicas visíveis: má postura, dores no pescoço e nas costas, ganho de peso e problemas de sono. O sedentarismo está substituindo as brincadeiras ao ar livre, prejudicando o desenvolvimento motor e aumentando os riscos de obesidade infantil. Na mente, os efeitos são ainda mais silenciosos. Estímulos constantes reduzem a capacidade de foco, aumentam a ansiedade e dificultam a socialização. Especialistas já alertam para um crescimento preocupante de casos de irritabilidade, dificuldade de concentração e até depressão entre crianças e adolescentes. Se a criança demonstra irritação extrema ao se desconectar, perde o interesse por outras atividades, mente sobre o tempo de uso ou apresenta sinais claros de isolamento, pode já estar desenvolvendo uma dependência digital. Nesses casos, é fundamental buscar ajuda profissional. O primeiro passo é consultar um pediatra ou psiquiatra infantil, que poderá avaliar o quadro e indicar acompanhamento psicológico ou terapias específicas. A intervenção precoce é essencial para evitar impactos mais profundos na saúde mental e no desenvolvimento emocional. A boa notícia é que dá para mudar esse cenário — e o primeiro passo começa em casa. Estabelecer limites claros para o tempo de tela, incentivar atividades físicas, brincadeiras criativas e momentos em família longe dos aparelhos fazem toda a diferença. Na escola, educadores podem equilibrar o uso da tecnologia com metodologias ativas, que estimulem a interação, o pensamento crítico e o contato com o mundo real. Campanhas de conscientização, oficinas e até o exemplo dos próprios professores são fundamentais. As telas não são vilãs — quando bem usadas, elas podem ser ferramentas valiosas de aprendizado e conexão. O desafio está no equilíbrio. Proteger o corpo e a mente das crianças de hoje é garantir adultos mais saudáveis, atentos e felizes no futuro. Responsável Técnico - Dra. Thaís Pazeli Mantovani - CRM 54695MG

FONTE: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/especial-publicitario/acessamed/noticia/2025/06/16/o-impacto-invisivel-como-o-excesso-de-telas-afeta-corpo-e-mente-das-criancas.ghtml


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